terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Dicas para Contratar uma Boa Babá

Nós mães sabemos o quanto é dificil tomar a decisão de contratar uma babá para cuidar de nossos filhos e quando tomada a decisão, precisamos estar tranquilas e seguras em relação à profissional que estamos contratando.
Para ajudar um pouquinho as mamães que estão passando ou irão passar por isso, deixo aqui algumas dicas de coisas fundamentais que a babá deve  apresentar e questões importantes a serem averiguadas numa entrevista.
  1. Dê preferência para profissionais com experiência prévia comprovada em cuidados com crianças, seja em berçários, escolas, clubes e melhor ainda se a experiência for em casa de família.
  2. Tenha uma profissional que fala corretamente, sem erros de português, sem gírias. Valorize uma pessoa que saiba se comunicar.
  3. Profissionais com curso de Babá e Primeiros Socorros é um diferencial, ainda mais se possuir formação em Enfermagem e/ou Pedagogia. Peça para apresentar certificados.
  4. Durante a entrevista veja se a candidata olha nos seus olhos ao falar, se passa credibilidade, segurança e se tem quoerência no que fala.
  5. Aparência física pode não ser fundamental, mas é importante observar se a profissional apresenta uma boa higiene, se cuida de si mesma, cabelos, unhas, roupas.
  6. A babá deve ser discreta, não falar alto, não usar muitas bijouterias, não usar perfumes fortes, maquiagem carregada e muitos menos decotes. Deve ser educada, e deve saber se comportar em frente à família e amigos da criança.
  7. Durante a entrevista pergunte como foram as experiências anteriores com crianças e perceba se existe amor no que ela fala, se no discurso ela demonstra emoção ao falar das crianças e dos ex-patrões. Tente identificar traços maternais nesta babá.
  8. Babás com uma boa constituição familiar devem ser levadas em consideração, pois sabem valorizar o elo de ligação entre pais e filhos, sabem a importância que a família tem no papel do desenvolvimento da criança.
  9. Na entrevista já é possível identificar se aconteceu uma empatia entre babá e pais. Busque isso na profissional, se não simpatizar, esqueça, por mais que ela tenha um monte de qualidades.
  10. No dia da entrevista esteja com seu filho(a) perto. Veja se a babá brinca com ele(a), se ela demonstra carinho. Se ela nem olhar para a criança, esqueça!
  11. Regra básica: cheque antecedentes criminais, no site do Poupatempo http://www.poupatempo.sp.gov.br (São Paulo), basta você ter o RG da babá em mãos. Cheque também referências de outros trabalhos, ligue para a ex patroa ou patrão e pergunte como era o trabalho desta babá.
Pronto, fácil! Acredito que com estas dicas já dá para sentir se estamos com uma boa profissional para cuidar de nosso filhos, mas ainda assim, esteja presente nos primeiros dias de trabalho da babá, para passar segurança tanto para seus filhos como para a babá.









terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A babá de seus filhos sabem estimulá-los de forma correta?

Importância de Estimular Corretamente as Crianças

Bebês sem estímulo adequado talvez não se desenvolvam tanto quanto outros!

Estudos indicam que os primeiros anos de vida de uma criança são essenciais para o desenvolvimento das funções cerebrais necessárias para lidar com informações, expressar emoções de forma adequada e tornar-se eficiente na linguagem. As conexões neurais são formadas muito rapidamente nos primeiros anos e é por isto que costumamos falar que nesta fase a criança é uma "esponjinha", aprende tudo muito rápido. Esta é a hora de ensinar, estimular e educar! 
Num ambiente rico em estímulos e incentivos ao aprendizado, as sinapses cerebrais se multiplicam, criando uma ampla rede de conexões neurais, que dão origem ao pensamento, ao aprendizado e ao raciocínio. Quanto mais estímulo o cérebro infantil recebe, mais células nervosas são ativadas e mais conexões são criadas entre elas.
Importante ressaltar que não apenas estímulos cognitivos e físicos são importantes nos primeiros anos de vida, mas também estímulos emocionais e afetivos e estímulos sensoriais.
Daí, a importância da babá que cuida dos seus filhos saber estimulá-los corretamente de acordo com a idade. Existem brincadeiras, jogos e histórias para cada faixa etária e devemos usar estes recursos como aliados no desenvolvimento da criança. A brincadeira e estimulação para um bebê de 4 meses não será a mesma para um bebê de 9 meses! As necessidades motoras são diferentes, enquanto um está aprendendo a sentar o outro já está aprendendo a ficar de pé e a andar, portanto, incentive a babá de seus filhos a estudar sobre o desenvolvimento infantil, ofereça recursos para que esta profissional tão importante no desenvolvimento das crianças possa se informar a respeito.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Babá: A Estranha Perfeita


Nós, mães e  babás temos um relacionamento de necessidade mútua e este relacionamento deve ser de confiança, respeito e proximidade.
A babá quando chega em nossas casas nada mais é do que uma estranha, principalmente para nosso filhos. Porém, ganhando confiança e respeito da criança, conseguindo manter a proximidade, passa a ser uma pessoa querida pelas crianças e indispensável na vida de pais que trabalham fora, ou daqueles que precisam de ajuda no dia a dia com os filhos independentes de trabalharem ou não.
O importante para as mães manterem um bom relacionamento com a babá e vice-versa, é sempre se comunicar, esclarecer situações, fazer a babá entender o que você espera dela e a babá deve entender e respeitar as normas da casa e educação que os pais acham adequada para os filhos.  
Mamãe, não se sinta culpada, sinta-se tranquila quando tomar a decisão de contratar um babá! A babá estará lá para ajudar você a criar e também educar seus filhos, será uma relação de parceria e não de substituição de funções.

A respeito deste tema, coloco aqui esta entrevista que a autora do livro "The Perfect Stranger: The Truth About Mothers and Nannies” deu à revista Crescer.

Mãe que é mãe sente culpa. E deixar o filho em casa com a babá está no topo da lista. Esse sentimento não se restringe às brasileiras, mas às mulheres de todo mundo. Para traduzir este sentimento tão conflituoso entre mães e babás, a escritora Lucy Kaylin produziu o livro "The Perfect Stranger: The Truth About Mothers and Nannies”, algo como “A estranha perfeita: a verdade sobre Mães e Babás”, sem tradução para o português. Em entrevista à Crescer, ela explica como funciona esta relação.
Crescer - Qual é a verdade sobre o relacionamento entre mães e babás?
Lucy Kaylin -
Descobri que mães e babás estão juntas em um relacionamento de necessidade mútua - a mãe precisa de ajuda para cuidar dos filhos e a babá precisa de um emprego. Apesar disso, suas vidas são bem diferentes. O relacionamento, por natureza, é intimo, mas a mãe não pode começar a imaginar como vida difícil da babá e quais as circunstâncias que a levaram a escolher essa profissão. De outro lado, a babá tem de se segurar para não falar sobre as diferentes coisas que existem em sua cultura, tais como o fato de as crianças às vezes serem mimadas, como a vida dos pais é agitada, ou o fato de as famílias raramente terem tempo para sentar à mesa e jantar juntas.
Crescer - Qual é o limite da babá?
Lucy -
É importante que as babás respeitam o fato de que a mãe é a mãe, mesmo que a babá saiba mais de cuidados com crianças do que ela. A coisa complica quando os pais dão instruções que a babá desaprova - com respeito à disciplina das crianças para certas ocasiões, que julga injusto. Neste ponto, a babá precisa decidir se o emprego compensa.
Crescer - O pai pode ajudar de alguma maneira?
Lucy -
Nos dias de hoje, os pais fazem muito mais do que costumavam fazer, e isso é uma grande ajuda. Mas a verdade é que isto ainda é considerado um trabalho para a mulher. Em uma entrevista para contrata a babá, não tem sentido - e não acontece - de o homem dizer para alguém “seja eu” enquanto vai trabalhar, da maneira como a mãe faz. E a manutenção do relacionamento com a babá vai recair sempre na mulher.
Crescer - Muitas mães sentem-se culpadas por trabalhar fora. Como resolver isso?
Lucy -
As mães precisam abraçar as escolhas que fizeram e se sentir bem vivendo uma vida plena, se foi o que ela escolheu. Mais importante é fazer a escolha certa da babá. Se elas podem sair para trabalhar sabendo que suas crianças estão em boas mãos e tendo uma vida divertida, segura e feliz, vão saber lidar melhor com isso.
Crescer - Mas lidar com o ciúmes não é uma tarefa fácil...
Lucy -
Se a mãe se sente confiante e mantém um bom relacionamento com os filhos, ela não vai sentir ciúmes da babá. É extremamente importante que a criança mantenha um laço forte com a babá. A mãe vai se sentir feliz por isso - mesmo que isso signifique que eles a chamem de mãe por um tempo. Vai passar. A criança sempre sabe quem é sua verdadeira mãe.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

As babás na história. Você sabe como surgiu a babá?


Achei interessante esta reportagem da Revista Crescer que fala um pouquinho da história da babá, como surgiu, desde a informalidade até hoje, considerada uma profissão.


Idade Média Crianças da nobreza eram amamentadas por outras mulheres que não a mãe, as chamadas amas de leite, e só voltavam ao convívio familiar depois do desmame, que ocorria tarde, às vezes depois dos 6 anos.

Brasil colonial e imperial As escravas que tinham filhos eram as amas de leite no país. As escravas que não tinham também faziam parte da dinâmica familiar, eram amas-secas e cuidavam das crianças.

Séculos 19 e 20 Surgem as governantas, mulheres que gerenciavam toda a organização da casa das famílias ricas. Elas controlavam os outros empregados e cuidavam da educação das crianças, como no filme a Noviça Rebelde.

Décadas de 60 e 70 Com a entrada das mulheres no mercado de trabalho, surge a necessidade de ter uma pessoa para cuidar das crianças, até que os pais cheguem em casa. No Brasil, há uma adaptação do trabalho de empregada doméstica, que dorme na casa da família, com folgas apenas aos finais de semana ou a cada 15 dias.

Hoje Novos modelos surgem com a evolução econômica do país, que traz mudanças a todo o setor de serviços, já que importar matéria-prima e produtos é fácil, mas mão de obra, não. Mulheres de países latino-americanos com situação menos favorável começam a vir às grandes cidades para trabalhar por salários mais baixos. O caso das paraguaias já foi notícia em jornais de São Paulo e no The New York Times

Fonte: Revista Crescer