quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Risco de acidentes em brinquedos de parques

Nesta manhã, o programa da Ana Maria Braga falou sobre o risco que as crianças correm de sofrer acidentes nos brinquedos dos parques, como pula-pula, piscina de bolinhas, balanças, escorregadores...

Nesta época de férias, as crianças que chegam em hospitais com fraturas causadas por estes acidentes chega a aumentar em 30%.

É preciso estarmos muito atentos nestes parques. Tanto nós mães, como babás que acompanham as crianças, fiquem de olhos abertos, todo cuidado é pouco. Verifiquem a qualidade deste brinquedos, busquem informações sobre a manutenção realizada periodicamente e estejam do lado das crianças, para evitar colisões entre eles e para prevenir acidentes graves.

Segue link com a reportagem:

http://tvg.globo.com/programas/mais-voce/O-programa/noticia/2013/12/especialista-alerta-pais-sobre-os-cuidados-com-os-brinquedos-nas-ferias-dos-filhos.html

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Nossa Mamãe Coruja vai até sua casa!

Colocamos à disposição nossa babá Mamãe Coruja para realizar uma visita na sua casa com a finalidade de gerenciar a qualidade dos serviços prestados, orientar e treinar a babá quanto a rotina da criança e da casa, prestar consultoria às mães quanto a melhor maneira de se relacionar com a profissional, sempre com base nos feedbacks dados pelas patroas e babás.

Nossa profissional tem formação em Pedagogia, cursos diversos sobre desenvolvimento infantil e experiência como babá e consultora da Agência Mamãe Coruja.

Para saber mais ligue (11) 97106-8636 ou mande email para agenciamamaecoruja@gmail.com

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Babás! Vamos quebrar regras e preconceitos. Sejam super mulheres!

Este texto é baseado numa frase que minha colega de trabalho e BABÁ Franci escreveu a respeito de ser babá:

"enfim ser babá e pensar que a criança não é um robô....temos que estar preparadas para as eventualidades.....afinal hoje a vida não é nada fácil e só uma boa babá está apta a enfrentar as eventualidades do dia a dia ..pois as escolas ainda atendem no horário comercial. Enfim a babá deve ter isso em mente....somos um bem necessário".
 
Sim babás! Vocês são um bem muito necessário!
 
Durante o processo de seleção das babás e encaminhamento para entrevistas com os pais, me deparo com algumas dificuldades no "encaixe perfeito do perfil", pois, a maioria das babás estão tendo uma visão muito comercial do trabalho e estão se esquecendo que acima de tudo ser babá é um trabalho humano, assim como o trabalho de um médico que "doa" sua vida em pról do bem dos outros. Neste caso estamos falando das crianças que não sabem o que é horário de entrada e de saída, que não entendem que a partir do final do expediente da babá devem parar de ter as necessidades fisiológicas e de higiene e que não precisam mais da babá depois do horário de trabalho desta. As babás devem ter flexibilidade de horário, no caso de um atraso ou eventualidade dos pais.
 
Muitas profissionais se limitam em relação ao horário de trabalho, a quantidade de crianças que irão cuidar, a faixa etária que preferem e em relação a auxiliar em algumas tarefas da casa também.
"não faço isso, não faço aquilo..." Acabam não aceitando as vagas disponíveis e limitando as oportunidades de trabalho por pensarem na profissão como algo somente comercial.
 
Neste assunto posso citar a nova lei. Como uma babá pode trabalhar somente 8 horas?! Se forem pais que conseguem estar com seus filhos por meio período ou se forem pais desempregados, ok. Mas vamos pensar: "porque contratar babás?" Na maioria dos casos é porque mães e pais tem que trabalhar e muitos destes são executivos que saem de casa as 7 hrs da manhã e voltam às 8 hrs da noite. Para isto contratam babás, para ficarem com as crianças quando se ausentam para trabalhar. Se for para a babá ter a limitação de trabalhar seguindo a lei, somente 8 horas diárias,  ou trabalhar até 17, 18 hrs, irão começar a perder espaço para as escolas que já fazem este horário.
 
Portanto, babás, não se limitem a regras, a horas extras, pensem na criança que irão cuidar, nas necessidades desta criança e da família que está te contratando. Pensem que uma babá deve ser uma super mulher, pois, deve estar apta e disposta a cuidar das crianças, a oferecer carinho, a educar e também auxiliar na casa quando possível. Uma vez inseridas neste trabalho, numa casa de família, não devem ter preconceito de passar um pano no chão ou de lavar uma louça. Toda super mulher faz isso!
 
E mamães, já que a babá deve ser uma super mulher e devem de certa maneira nos representar na nossa ausência, vamos pensar em salários justos e agradáveis ao bolso das BOAS profissionais, que estarão trabalhando muitas vezes por mais de 10 horas e que se precisar ficarão além do expediente, fugirão das regras para cuidar dos nossos bens mais preciosos, nossos filhos e nosso lar. Estas profissionais merecem um bom salário e reconhecimento!
 
 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Escola, babá ou vovó?!


Esta sem dúvida é uma questão de muitas respostas e justificativas. Quando precisamos sair de casa, seja para trabalhar ou fazer qualquer outra coisa, precisamos deixar nossos pequenos com alguém que cuide.

Deixar com as avós, é uma ótima opção para quem as tem  por perto. Nelas confiamos plenamente, temos certeza de que vão cuidar como se fossem filhos e até melhor, pois, são netos! E também, vão seguir os princípios de educação da família, o que é muito importante. O que não me satisfaz completamente neste caso é que na casa das avós as crianças com certeza serão mimadas pelo amor.

Não vou generalizar aqui as vovós, pois, existem as versões de avós mais duras, que colocam a criança na linha e aquelas que fazem qualquer coisa para agradar os netos... deixar comer o que quiser, ver desenho o dia todo, fazer bagunça e birras, só para evitar a discórdia e o "não faça isso". E também tem outra coisa: vamos deixar a vovós descansarem! Elas precisam curtir os netos sem a responsabilidade de cuidar todos os dias (já fizeram isso conosco)!

A escola também tem o lado bom e ruim. Na escola a criança estará num ambiente desconhecido, com pessoas estranhas para ela. Não sabemos exatamente o que acontece no dia da criança, como as "tias" agem. Até criarmos confiança demora um pouco, mas depois que há a confiança, é uma maravilha! Diferente da casa das avós, na escola existem outras crianças para brincar e interagir e assim aprender também! Além disso, as crianças se tornam mais independentes, afinal estão "sozinhas" naquele ambiente. Não tem papai, não tem mamãe e nem avós para atender imediatamente aos seus pedidos. 

Ah, devemos lembrar também que a escola é uma confraria de vírus, crianças com meleca para todos os lados. Sempre tem uma com nariz escorrendo... E não adianta a escola falar quando você vai matricular seu filho que criança doente só entra com atestado médico, que é mentira! 

Agora, vem a vez da babá. Acredito que seja uma boa para crianças menores, que ainda precisam de muito colinho. Na escola, ou berçário, a hora do colinho tem que ser dividida entre outros bebês. Já a babá pode dar colinho a hora que for necessário. 
Em casa com os cuidados da babá, podemos monitorar mais de perto tudo o que acontece. Sabemos que se esta for de confiança, a criança estará bem assistida, no conforto do lar e não estará exposta aos vírus da escola. 

Concluindo, tudo tem seu lado bom e ruim, mas se formos pensar no que escrevi a respeito das opções, podemos ficar com a babá.
 
Os motivos são claros. A babá une a opção de estar em casa, num ambiente aconchegante e conhecido para a criança, e sem a proteção e os mimos excessivos. Isso faz com que a criança se torne também um pouco mais independente, como na escola, e faz com que percam um pouco o vínculo materno, aliviando tanto as mamães como as próprias crianças. Além disso, a criança não costuma ficar na escola o dia todo e aí também se encaixa a babá, que pode cuidar neste período que a criança está em casa.
 
 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Respeito e valorização da babá

Tenho aprendido muito durante este tempo que estou trabalhando com a Agência Mamãe Coruja.
Faço contato direto com as mães que estão em busca de profissionais para cuidar de seus filhos, assim como faço contato direto e entrevisto pessoalmente estas profissionais.

Percebo que existe muito conflito entre mamães e babás, ao invés de existir relação de confiança, respeito e parceria.

Muitas clientes da agência entram em contato já numa angustia de não estarem encontrando a babá perfeita, ou porque não param babás com ela.

Por outro lado, entram em contato com a agência babás experientes e qualificadas procurando emprego . Muitas foram demitidas por causa da nova lei de empregados domésticos ou por terem até pedido demissão do emprego por motivos salariais e abuso da "boa vontade"...

A maioria das reclamações vem das profissionais que dormem no emprego, pois, não existe hora de descanso para estas babás. Muitas são solicitadas durante a noite, obviamente, e trabalham o dia todo... como?
 
Deve existir bom senso nestes casos, a babá deve ter período de descanso pois como que uma pessoa vai conseguir cuidar de uma criança se não está descansada e disposta?
Sinto que existe muito abuso nestas questões.

Deve ser estipulado para uma babá que dorme, o horário que esta deve começar a trabalhar pela manhã e o horário que ela deve se retirar para o descanso no final do expediente, por mais que vai ser solicitada no meio da noite.

Tenho escutado muitas reclamações também de casos em que a mãe quer que a babá seja uma "super babá", com "super poderes", de dar conta das criança, da casa, da comida e etc. Devemos entender que são seres humanos, com limitações, nós mães não podemos exigir tanto assim!

Por outro lado, apresento aqui as reclamações das mães também, que na maioria são em relação às questões salariais. Babás "inflacionadas".
 
As babás devem receber bem SIM! claro que desde que mostrem o quanto são profissionais, desde que tenham conhecimento suficiente para desenvolver uma criança, para ajudar no crescimento desta e tenham estudo para isto.

Outra reclamação comum das mães são as babás "preguiçosas", que ficam de pernas para o ar, assistindo televisão enquanto a criança dorme, ou então das babás que não largam o celular.

Acredito que deva existir uma relação de confiança, amizade e parceria entre babás e mães, uma precisa da outra, e para que esta relação caminhe bem deve haver respeito entre ambas.

A mãe deve respeitar a profissional babá como um ser humano que tem necessidades fisiológicas e não são perfeitas, assim como ninguém é! 
E as babás devem respeitar as mães como suas patroas, chefes, que apesar de existir a diferença social, são também seres humanos que estão entregando a vida dos filhos nas mãos das babás muitas vezes por terem que sair para trabalhar e não por luxo.

As babás devem compreender que apesar de estarem numa residência, "em casa", estão num ambiente de trabalho e portanto, devem se comportar com profissionalismo e ética.

Luto por esta causa, por babás mais comprometidas, éticas e qualificadas (com formação, curso e experiência) para cuidar de crianças, assim como luto também pelo respeito e valorização destas profissionais!

"Cuide bem da sua babá que esta cuidará bem de seus filhos!"

terça-feira, 16 de abril de 2013

Cuidadoras de crianças formadas pela Cruz Vermelha

As babás da Agência Mamãe Coruja são formadas pela Cruz Vermelha Brasileira de São Paulo. 

O Curso oferecido pela Cruz Vermelha busca o aprimoramento de profissionais quanto aos  cuidados e educação de crianças na faixa etária de 0 a 6 anos. Proporciona ao aluno noções do desenvolvimento integral da criança e do bebê, nos aspectos físico, psicológico, intelectual, emocional e social.

O curso de Babá, Berçarista e Baby Sitter conta com profissionais da Pedagogia, Psicologia, Nutrição e Enfermagem como professores e tem a carga horária de 40 horas/aula.

Para mais informação acesse
http://agenciamamaecoruja.blogspot.com.br/p/parceria-cruz-vermelha.html

http://www.cvbsp.org.br/media/cl_bercarista.php

ou ligue para 971-068-636.


segunda-feira, 11 de março de 2013

Dia chuvoso e frio x criança dentro de casa! O que fazer?!

Nas entrevistas realizadas com as candidatas a cuidadoras da Agência Mamãe Coruja, uma das perguntas realizadas é: "o que você (babá), faria para entreter uma criança de 3 anos dentro de casa num dia frio e chuvoso?!".



















As respostas são variadas e me agradam muito aquelas que usam a imaginação e criatividade para responder.  Por outro lado me desagradam aquelas que ficam na dúvida ou então respondem: "deixa assistindo televisão, desenho..."

São tantas coisas e brincadeiras que podem ser feitas com as crianças, mesmo que dentro de casa, e é o papel da cuidadora ou da pessoa que está responsável por esta criança a incentivar, estimular e chamar a criança para a brincadeira, afinal, é comum a criança não ter idéias do que brincar e é fácil sentar no sofá e ficar assistindo desenho. É preciso fazer os pequenos se envolverem com atividades lúdicas e recreativas como por exemplo: montar seu próprio brinquedo com sucatas, pintar uma tela com tinta guache, brincar de cabana e porque não, colocar o pequeno para cozinhar?! Sim, "vamos fazer um brigadeiro!" Fácil e gostoso!

Importante dizer aqui, não sou totalmente contra televisão e desenhos, acho que isto faz parte da realidade atual em que as crianças sabem usar Iphone, Ipad com a maior facilidade do mundo, portanto, acredito que proibir não é o caso. Existem programações adequadas para cada idade e deve existir também um limite de tempo em que esta criança fica na frente da televisão ou computador. 

Podemos até mesmo sugerir que a cuidadora faça pipoca e assista a um filme ou desenho, desde que educativo e que ela participe disto, discutindo e explicando o conteúdo.

Bom, idéias não faltam para esta criança de três anos, e também não faltam idéias para crianças de qualquer idade, o importante é trazer a criança para o universo lúdico e fazer com que aquele dia que tinha tudo para ser entediante, se torne um dia divertido!


Aí vão algumas dicas de coisas divertidas que podem ser feitas:

  • ouvir música, dançar, cantar;
  • fazer pinturas com giz, tinta, pincel ou até mesmo com dedo;
  • contar histórias usando livros infantis e fantoches;
  • montar uma cabana com lençol e trazer os brinquedos para dentro;
  • quebra-cabeça;
  • rasgar e colar;
  • brincar com balões;
  • fazer colares e pulseiras com cordão e macarrão;
  • esconde-esconde;
  • morto-vivo;
  • jogo de memória...
O que vale é usar a imaginação e virar criança também para poder ingressar no universo infantil!







segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Capacitação personalizada de babás

Na capacitação oferecida pela Agência Mamãe Coruja, a babá é treinada e orientada antes de começar a trabalhar de acordo com a rotina e faixa etária da criaça a ser cuidada.

Imagine uma babá que chega para trabalhar e já tem conhecimento prévio sobre a rotina da criança, sobre os horários e rotina dos pais, sabe os gostos e peculiaridades do bebê ou criança e melhor, ao começar a trabalhar já tem grande conhecimento a respeito do desenvolvimento neuro-psico-motor da faixa etária da criança e sabe muito bem como estimular de acordo com esta faixa etária.

A babá é capacitada também em relação ao comportamento, ética e postura num ambiente de trabalho e principalmente num ambiente familiar.

Isto tudo trabalhado com a babá antes de iniciar no emprego faz com que a profissional chegue na residência mais segura, passando confiança tanto para a criança como para os pais, além de economizar tempo acertando estas questões como a babá, que muitas vezes os pais não tem.

Nada melhor do que uma profissional pronta para atender às necessidades seu filho!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Dicas para Contratar uma Boa Babá

Nós mães sabemos o quanto é dificil tomar a decisão de contratar uma babá para cuidar de nossos filhos e quando tomada a decisão, precisamos estar tranquilas e seguras em relação à profissional que estamos contratando.
Para ajudar um pouquinho as mamães que estão passando ou irão passar por isso, deixo aqui algumas dicas de coisas fundamentais que a babá deve  apresentar e questões importantes a serem averiguadas numa entrevista.
  1. Dê preferência para profissionais com experiência prévia comprovada em cuidados com crianças, seja em berçários, escolas, clubes e melhor ainda se a experiência for em casa de família.
  2. Tenha uma profissional que fala corretamente, sem erros de português, sem gírias. Valorize uma pessoa que saiba se comunicar.
  3. Profissionais com curso de Babá e Primeiros Socorros é um diferencial, ainda mais se possuir formação em Enfermagem e/ou Pedagogia. Peça para apresentar certificados.
  4. Durante a entrevista veja se a candidata olha nos seus olhos ao falar, se passa credibilidade, segurança e se tem quoerência no que fala.
  5. Aparência física pode não ser fundamental, mas é importante observar se a profissional apresenta uma boa higiene, se cuida de si mesma, cabelos, unhas, roupas.
  6. A babá deve ser discreta, não falar alto, não usar muitas bijouterias, não usar perfumes fortes, maquiagem carregada e muitos menos decotes. Deve ser educada, e deve saber se comportar em frente à família e amigos da criança.
  7. Durante a entrevista pergunte como foram as experiências anteriores com crianças e perceba se existe amor no que ela fala, se no discurso ela demonstra emoção ao falar das crianças e dos ex-patrões. Tente identificar traços maternais nesta babá.
  8. Babás com uma boa constituição familiar devem ser levadas em consideração, pois sabem valorizar o elo de ligação entre pais e filhos, sabem a importância que a família tem no papel do desenvolvimento da criança.
  9. Na entrevista já é possível identificar se aconteceu uma empatia entre babá e pais. Busque isso na profissional, se não simpatizar, esqueça, por mais que ela tenha um monte de qualidades.
  10. No dia da entrevista esteja com seu filho(a) perto. Veja se a babá brinca com ele(a), se ela demonstra carinho. Se ela nem olhar para a criança, esqueça!
  11. Regra básica: cheque antecedentes criminais, no site do Poupatempo http://www.poupatempo.sp.gov.br (São Paulo), basta você ter o RG da babá em mãos. Cheque também referências de outros trabalhos, ligue para a ex patroa ou patrão e pergunte como era o trabalho desta babá.
Pronto, fácil! Acredito que com estas dicas já dá para sentir se estamos com uma boa profissional para cuidar de nosso filhos, mas ainda assim, esteja presente nos primeiros dias de trabalho da babá, para passar segurança tanto para seus filhos como para a babá.









terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A babá de seus filhos sabem estimulá-los de forma correta?

Importância de Estimular Corretamente as Crianças

Bebês sem estímulo adequado talvez não se desenvolvam tanto quanto outros!

Estudos indicam que os primeiros anos de vida de uma criança são essenciais para o desenvolvimento das funções cerebrais necessárias para lidar com informações, expressar emoções de forma adequada e tornar-se eficiente na linguagem. As conexões neurais são formadas muito rapidamente nos primeiros anos e é por isto que costumamos falar que nesta fase a criança é uma "esponjinha", aprende tudo muito rápido. Esta é a hora de ensinar, estimular e educar! 
Num ambiente rico em estímulos e incentivos ao aprendizado, as sinapses cerebrais se multiplicam, criando uma ampla rede de conexões neurais, que dão origem ao pensamento, ao aprendizado e ao raciocínio. Quanto mais estímulo o cérebro infantil recebe, mais células nervosas são ativadas e mais conexões são criadas entre elas.
Importante ressaltar que não apenas estímulos cognitivos e físicos são importantes nos primeiros anos de vida, mas também estímulos emocionais e afetivos e estímulos sensoriais.
Daí, a importância da babá que cuida dos seus filhos saber estimulá-los corretamente de acordo com a idade. Existem brincadeiras, jogos e histórias para cada faixa etária e devemos usar estes recursos como aliados no desenvolvimento da criança. A brincadeira e estimulação para um bebê de 4 meses não será a mesma para um bebê de 9 meses! As necessidades motoras são diferentes, enquanto um está aprendendo a sentar o outro já está aprendendo a ficar de pé e a andar, portanto, incentive a babá de seus filhos a estudar sobre o desenvolvimento infantil, ofereça recursos para que esta profissional tão importante no desenvolvimento das crianças possa se informar a respeito.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Babá: A Estranha Perfeita


Nós, mães e  babás temos um relacionamento de necessidade mútua e este relacionamento deve ser de confiança, respeito e proximidade.
A babá quando chega em nossas casas nada mais é do que uma estranha, principalmente para nosso filhos. Porém, ganhando confiança e respeito da criança, conseguindo manter a proximidade, passa a ser uma pessoa querida pelas crianças e indispensável na vida de pais que trabalham fora, ou daqueles que precisam de ajuda no dia a dia com os filhos independentes de trabalharem ou não.
O importante para as mães manterem um bom relacionamento com a babá e vice-versa, é sempre se comunicar, esclarecer situações, fazer a babá entender o que você espera dela e a babá deve entender e respeitar as normas da casa e educação que os pais acham adequada para os filhos.  
Mamãe, não se sinta culpada, sinta-se tranquila quando tomar a decisão de contratar um babá! A babá estará lá para ajudar você a criar e também educar seus filhos, será uma relação de parceria e não de substituição de funções.

A respeito deste tema, coloco aqui esta entrevista que a autora do livro "The Perfect Stranger: The Truth About Mothers and Nannies” deu à revista Crescer.

Mãe que é mãe sente culpa. E deixar o filho em casa com a babá está no topo da lista. Esse sentimento não se restringe às brasileiras, mas às mulheres de todo mundo. Para traduzir este sentimento tão conflituoso entre mães e babás, a escritora Lucy Kaylin produziu o livro "The Perfect Stranger: The Truth About Mothers and Nannies”, algo como “A estranha perfeita: a verdade sobre Mães e Babás”, sem tradução para o português. Em entrevista à Crescer, ela explica como funciona esta relação.
Crescer - Qual é a verdade sobre o relacionamento entre mães e babás?
Lucy Kaylin -
Descobri que mães e babás estão juntas em um relacionamento de necessidade mútua - a mãe precisa de ajuda para cuidar dos filhos e a babá precisa de um emprego. Apesar disso, suas vidas são bem diferentes. O relacionamento, por natureza, é intimo, mas a mãe não pode começar a imaginar como vida difícil da babá e quais as circunstâncias que a levaram a escolher essa profissão. De outro lado, a babá tem de se segurar para não falar sobre as diferentes coisas que existem em sua cultura, tais como o fato de as crianças às vezes serem mimadas, como a vida dos pais é agitada, ou o fato de as famílias raramente terem tempo para sentar à mesa e jantar juntas.
Crescer - Qual é o limite da babá?
Lucy -
É importante que as babás respeitam o fato de que a mãe é a mãe, mesmo que a babá saiba mais de cuidados com crianças do que ela. A coisa complica quando os pais dão instruções que a babá desaprova - com respeito à disciplina das crianças para certas ocasiões, que julga injusto. Neste ponto, a babá precisa decidir se o emprego compensa.
Crescer - O pai pode ajudar de alguma maneira?
Lucy -
Nos dias de hoje, os pais fazem muito mais do que costumavam fazer, e isso é uma grande ajuda. Mas a verdade é que isto ainda é considerado um trabalho para a mulher. Em uma entrevista para contrata a babá, não tem sentido - e não acontece - de o homem dizer para alguém “seja eu” enquanto vai trabalhar, da maneira como a mãe faz. E a manutenção do relacionamento com a babá vai recair sempre na mulher.
Crescer - Muitas mães sentem-se culpadas por trabalhar fora. Como resolver isso?
Lucy -
As mães precisam abraçar as escolhas que fizeram e se sentir bem vivendo uma vida plena, se foi o que ela escolheu. Mais importante é fazer a escolha certa da babá. Se elas podem sair para trabalhar sabendo que suas crianças estão em boas mãos e tendo uma vida divertida, segura e feliz, vão saber lidar melhor com isso.
Crescer - Mas lidar com o ciúmes não é uma tarefa fácil...
Lucy -
Se a mãe se sente confiante e mantém um bom relacionamento com os filhos, ela não vai sentir ciúmes da babá. É extremamente importante que a criança mantenha um laço forte com a babá. A mãe vai se sentir feliz por isso - mesmo que isso signifique que eles a chamem de mãe por um tempo. Vai passar. A criança sempre sabe quem é sua verdadeira mãe.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

As babás na história. Você sabe como surgiu a babá?


Achei interessante esta reportagem da Revista Crescer que fala um pouquinho da história da babá, como surgiu, desde a informalidade até hoje, considerada uma profissão.


Idade Média Crianças da nobreza eram amamentadas por outras mulheres que não a mãe, as chamadas amas de leite, e só voltavam ao convívio familiar depois do desmame, que ocorria tarde, às vezes depois dos 6 anos.

Brasil colonial e imperial As escravas que tinham filhos eram as amas de leite no país. As escravas que não tinham também faziam parte da dinâmica familiar, eram amas-secas e cuidavam das crianças.

Séculos 19 e 20 Surgem as governantas, mulheres que gerenciavam toda a organização da casa das famílias ricas. Elas controlavam os outros empregados e cuidavam da educação das crianças, como no filme a Noviça Rebelde.

Décadas de 60 e 70 Com a entrada das mulheres no mercado de trabalho, surge a necessidade de ter uma pessoa para cuidar das crianças, até que os pais cheguem em casa. No Brasil, há uma adaptação do trabalho de empregada doméstica, que dorme na casa da família, com folgas apenas aos finais de semana ou a cada 15 dias.

Hoje Novos modelos surgem com a evolução econômica do país, que traz mudanças a todo o setor de serviços, já que importar matéria-prima e produtos é fácil, mas mão de obra, não. Mulheres de países latino-americanos com situação menos favorável começam a vir às grandes cidades para trabalhar por salários mais baixos. O caso das paraguaias já foi notícia em jornais de São Paulo e no The New York Times

Fonte: Revista Crescer